Endereço: SGAS 601 Módulo 3, Conjunto Bom Jesus – Asa Sul – Brasília/DF.
Telefone: (61) 3223-8431
E-mail: oassab@terra.com.br.
2. Santuário São Francisco de Assis, que fica na 915 Norte; e,
3. Paróquia Sagrado Coração de Jesus e Nossa Senhora das Mercês, localizada na 615 Sul.
- n. 139: “Se não mudarem as tendências atuais continuará a deteriorar-se a relação do homem com a natureza pela exploração irracional de seus recursos e a contaminação do ambiente, com o aumento de graves prejuízos para o homem e para o equilíbrio ecológico”.- n. 327: Pede que “o domínio, o uso e a transformação dos bens da terra, da cultura, da ciência e da técnica” se realizem “em um justo e fraterno domínio do homem sobre o mundo, tendo-se em conta o respeito da ecologia”.- n. 386: Pede o cultivo da relação com a natureza (cf. GS, 53).- n. 496: Denuncia os efeitos desastrosos da industrialização, da urbanização e o consumismo alarmantes: “Importa tomar consciência dos efeitos devastadores da industrialização descontrolada e da urbanização que vai tomando proporções alarmantes. O esgotamento dos recursos naturais e a contaminação do ambiente constituirão problema dramático. Afirmamos uma vez mais a necessidade de uma profunda revisão da tendência consumista das nações mais desenvolvidas; cumpre levar em consideração as necessidades elementares dos povos pobres que formam a maior parte do mundo”.- n. 1236: Entre os objetivos, opções e estratégias Puebla aponta o seguinte princípio orientador: “Preservar os recursos naturais criados por Deus para todos os homens, a fim de transmiti-los como herança às gerações vindouras”.
a defesa da vida diante da presença destruidora de uma cultura de morte;a ecologia: a natureza como dom de Deus que temos que cuidar e desenvolver com critérios éticos, com proposta de desenvolvimento sustentável;a terra, considerada como dom de Deus e lugar sagrado, sobretudo para os indígenas, que deve ser distribuída com justiça, favorecendo os excluídos.
Começando com as crianças e os jovens, promover uma “reeducação de todos diante do valor da vida e da interdependência dos diversos ecossistemas”.Cultivar uma espiritualidade que recupere o sentido da presença de Deus na criação, explicitando a nova relação estabelecida pelo mistério da encarnação, pela qual Cristo assumiu tudo o que foi criado.Valorizar a nova plataforma de diálogo que a crise ecológica criou (grifo nosso), e questionar a riqueza e o desperdício.Aprender com os pobres a viver com sobriedade e com a sabedoria dos indígenas para preservar a natureza como ambiente de vida para todos.Aprofundar a mensagem do santo Padre por ocasião da jornada mundial da paz, aprendendo o que seja “ecologia humana”. São Francisco, no seu amor aos pobres e à natureza, pode inspirar o caminho de reconciliação com a criação e com todos os homens, caminho de justiça e de paz.
“Evangelizar nossos povos para que descubram o dom da criação, sabendo contemplá-la e cuidar dela, como a casa de todos os seres vivos e matriz da vida no planeta, a fim de exercitarem responsavelmente o senhorio humano sobre a terra e sobre os recursos, para que possam render todos os seus frutos com destinação universal, educando para um estilo de vida de sobriedade e austeridade solidárias”.“Aprofundar a presença pastoral nas populações mais frágeis e ameaçadas pelo desenvolvimento predatório, e apoiá-las em seus esforços, para conseguir equitativa distribuição da terra, da água e dos espaços urbanos”.“Procurar um modelo de desenvolvimento alternativo, integral e solidário, baseado em uma ética que inclua a responsabilidade por uma autêntica ecologia natural e humana, que se fundamenta no evangelho da justiça, da solidariedade e do destino universal dos bens”.“Empenhar nossos esforços na promulgação de políticas públicas e participações cidadãs, que garantam a proteção, conservação e restauração da natureza”.“Determinar medidas de monitoramento e controle social sobre a aplicação dos padrões ambientais internacionais nos países”.Por fim, para conscientizar sobre a importância da Amazônia, os bispos propõem uma “pastoral de conjunto com prioridades diferenciadas, para criar um modelo de desenvolvimento que privilegie os pobres e sirva para o bem comum” (n. 475).
a. Como foram implementadas as belas propostas práticas de Puebla e de Santo Domingo? O que faremos com as propostas de Aparecida?b. Tarefa urgente: cuidar do planeta terra para que as gerações futuras o tenham em condições melhores do que as atuais.c. Desenvolvimento sustentáveld. Ser solidário e parcimonioso no uso dos bens. Ser mais “franciscano”...e. A conversão ecológica: respeitar a natureza como dom de Deus, cuidar, economizar, poupar, reciclar.
Formação gratuita e online ofertada pela Arquidiocese de Palmas/TO
(17.07.2021)
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O Papa e um poço, ou sobre como o acesso gratuito à água e a consequente melhoria na qualidade de vida reforça o reconhecimento da dignidade humana e promove uma maior vivência da fé
O presente do Papa: um poço para fornecer água a 35 mil pessoas em Uganda
Por Vatican News
Graças à doação do Papa, vão começar os trabalhos para escavar o poço que vai conseguir abastecer a região semidesértica de Apeitolim, Diocese de Moroto. O entusiasmo do missionário comboniano, Pe. Marco Canovi, quando contou à comunidade durante a missa: “houve um grito de alegria, seguido por uma oração fervorosa durante a Eucaristia".
Recursos no valor de 5 mil euros serão destinados à construção de um poço em Apeitolim, na Diocese de Moroto, em Uganda. Essa foi a doação do Papa Francisco que pegou todos de surpresa, inclusive Padre Marco Canovi, missionário comboniano há 50 anos em Karamoja, no nordeste do país. Em nome de toda a comunidade, ele expressou o seu "muito obrigado" ao Pontífice pela constante preocupação com os pobres e com a África.
"A construção do poço vai permitir o abastecimento de água local e por fim às longas viagens das mulheres e crianças de Amaler, Kalowakaner e Apeduru", explica Padre Marco. A primeira fonte disponível na região, semidesértica e habitada principalmente pela etnia Karamojong, dedicada à criação de ovelhas, está a cerca de 5 quilômetros do assentamento e todos os dias eles têm que se deslocar a pé para abastecer os 35 mil residentes.
Após a notícia da hospitalização do Papa, acrescenta o comboniano, “convocamos a assembleia várias vezes para rezar juntos: queremos testemunhar a nossa gratidão afetuosa, que se torna numa oração intensa por este pai que temos diante de Deus", continua o sacerdote: "um pai que pensa em nós, que nos ajuda, nos dá esperança e nos encoraja a não ter medo e a não nos sentirmos sozinhos".
Para ajudar Apeitolim, inclusive os detentos de uma prisão de Reggio Emilia, na Itália, já haviam se mobilizado. Durante a fase mais aguda da pandemia e graças à voluntária Anna Protopapa da Associação Gens Nova, foram confeccionadas máscaras para as crianças da missão. As restrições devido à Covid-19, de fato, tinham aumentado a taxa de pobreza e os próprios casos de cólera, também porque, "para sobreviver aqui, as pessoas colocam de tudo na boca. Esta é uma população nômade que perdeu todo seu gado e, para sobreviver, teve que optar pela agricultura. Mas não é fácil", alertou o sacerdote.
A chegada das máscaras foi recebida pelo Pe. Marco como "um testemunho que encoraja e dá esperança", porque, segundo o comboniano, o egoísmo que muitas vezes caracteriza as nossas vidas havia sido superado por um "gesto de ternura que comove aqueles que se dão conta disso".
Uganda está passando atualmente por uma segunda onda de pandemia que, segundo os especialistas, poderá atingir seu pico entre o final de julho e o início de agosto. O Ministério da Saúde do país confirma até o momento mais de 80 mil casos de Covid-19 e quase 2 mil mortes. A situação levou o presidente Yoweri Kaguta Museveni a impor novas medidas de contenção no início deste mês, chegando ao ponto de fechar o Parlamento até 11 de julho depois do registro de mais de 100 funcionários contagiados pelo vírus. Até hoje, menos de 2% dos ugandenses receberam pelo menos uma dose da vacina anti-Covid.
(10.07.2021)
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A Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, através do seu Vicariato Episcopal para a Caridade Social divulga que será ofertado um curso gratuito e online, sob a coordenação da PARES Cáritas RJ e em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, sobre Gestão e Economia Solidária.
O curso será ministrado no período de 08.06 a 23.09.2021, sendo as aulas todas as quintas-feiras, das 14h às 15h30. Inscrições abertas até o dia 21.06.2021.
Fonte: @vicariatosocialrj (Instagram) / Facebook: https://www.facebook.com/pg/vicariatosocialrj/posts/
P.S.: Alguém esqueceu de incluir a Amazônia Azul (4,5 milhões de km²)... Mesmo sendo denominada como Zona Marinha e ZEE (Zona Econômica Exclusiva, vide MMA), é - tecnicamente - um bioma (vide ICMBio) e poderia ter sido incluído como área de múltiplas interações. Afinal, o fato de não existirem "paróquias marítimas" onde seja abordada a campanha, nossas ações continentais se propagam (e muito!) neste espaço, fornecendo direitos e deveres com esta parcela da Criação... #SóLembrando
Fórum arquidiocesano sobre o meio ambiente
3º Encontro Nacional da Pastoral do Turismo
“Turismo e Ecologia Integral à Luz da Laudato Si”". Este será o tema do 3º Encontro Nacional da Pastoral do Turismo, que ocorrerá de 09 a 12 de novembro, em Caldas Novas (GO). O evento contará com a presença da referencial latino-americana da Pastoral do Turismo junto ao Conselho Episcopal Latino Americano (Celam), Dênia Menguellis, que abordará o tema principal. Outros palestrantes também já estão confirmados e irão tratar de assuntos como o Turismo de Base Comunitária, Turismo Religioso e Cultural, Formação de Agentes e a relação da Pastur com outras pastorais sociais.As inscrições para participar do encontro podem ser feitas pelo site da Pastur, no link do Encontro Nacional. No mesmo local, também constam informações sobre a programação. A Pastoral do Turismo está em processo de implantação em todo o Brasil. Está presente em (arqui)dioceses como Manaus, Belém, Recife, Salvador, Vitória, Cachoeiro de Itapemirim, Niterói e Rio de Janeiro. Um de seus objetivos é evangelizar o mundo do turismo, anunciando uma possibilidade evangélica da prática turística. Por ser uma pastoral social, a Pastur faz parte do Setor Mobilidade Humana da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), juntamente com outras pastorais que buscam evangelizar a pessoa em situação de mobilidade.
Fonte: http://www.cnbb.org.br
Vicariato Santa Cruz realizará Jornada Ambiental
Dando continuidade aos debates acerca do tema da Campanha da Fraternidade deste ano que tem como tema "Casa Comum, nossa responsabilidade" e o lema "Quero ver o direito brotar com fonte e correr a justiça qual riacho que não seca" (Am 524), a Comissão de Pastoral da Ecologia e Meio Ambiente da Arquidiocese do Rio de Janeiro está promovendo, desde maio, as jornadas ambientais em todos os vicariatos territoriais da arquidiocese. A próxima será no dia 16 de julho, das 10h às 14h, na Paróquia Santa Edwiges e São Pedro, em Sepetiba, no Vicariato Santa Cruz.
Além de debater aprofundar o tema da CF a jornada irá debater o papel central da educação ambiental para a formação de valores na sociedade considerando questões como sustentabilidade do planeta, as políticas vigentes e aumento da pobreza decorrentes dos graves problemas ambientais enfrentados em todo o mundo. Outro objetivo é estimular que as comunidades possam criar núcleos da Pastoral da Ecologia e do Meio Ambiente nas paróquias da arquidiocese.
Para o Padre Marcos Vinícius, coordenador adjunto do Vicariato para a Caridade Social da Arquidiocese do Rio, as jornadas ambientais pretendem aproximar as diferentes realidades sociais e ambientais existentes na cidade para debater educação ambiental, políticas públicas, redução dos impactos ambientais e sustentabilidade a partir da realidade da experiência das paróquias e comunidades:
"A cidade do Rio de Janeiro possui uma realidade plural e a partir das jornadas ambientais será possível conhecer melhor as realidades sociais e ambientais da população da cidade abrangida por cada vicariato territorial e pelas paróquias existentes na arquidiocese. A partir das jornadas queremos estimular a criação de núcleos da Pastoral da Ecologia e do Meio Ambiente para que temas como educação ambiental, políticas públicas ambientais, sustentabilidade e a adoção de práticas sustentáveis estejam na agenda das paróquias para que haja mais justiça e qualidade ambiental", afirmou o sacerdote.
Em todas as jornadas ambientais estão previstas apresentações culturais, debates, exibição de vídeos, exposições, oficinas e ação solidária para a comunidade. O projeto conta com o apoio da Secretaria Estadual do Meio Ambiente. A paróquia Santa Edwiges e São Pedro fica localizada na Rua Santa Edwiges, 300, em Sepetiba. Mais informações pelo telefone (21) 3317-7252.
Fonte: http://arqrio.org/noticias/detalhes/4526/vicariato-santa-cruz-realizara-jornada-ambiental
Inter-relação entre Igreja, Ecologia e Sociedade será tema de debate
Em comemoração ao primeiro aniversário da Encíclica Laudato Si' (do italiano, 'Louvado sejas'), de autoria do Santo Padre, o Papa Francisco – lançada em 18 de junho de 2015 –, a Pastoral da Ecologia e Meio Ambiente promoverá no próximo dia 16 de julho, das 8h às 17h, na Paróquia São José e Nossa Senhora das Dores, no Vicariato Norte, o debate "Igreja, Ecologia, Sociedade e suas inter-relações".O encontro destina-se aos agentes das pastorais sociais, profissionais da área e pessoas interessadas no tema ou que desejem implantar a Pastoral da Ecologia nas paróquias e comunidades. Na data também será lançado o livro "Pastoral da Ecologia e do Meio Ambiente: por uma paróquia sustentável, comprometida com a defesa da vida e da Casa Comum", de autoria de Rodrigo Cerqueira Borba e do padre José Carlos Pereira, pelo selo Edições CNBB.O evento contará ainda com oficinas e palestras de professores e especialistas convidados e conta com o apoio da Coordenação Vicarial para a Caridade Social. Segundo Rodrigo Borba, que também é agente da Pastoral da Ecologia, a publicação quer trazer para o cotidiano dos leitores como ocorre a inter-relação entre Igreja, ciência e sociedade, e como empreender esforços para a preservação da vida no planeta em meio a irracionalidade dos atuais padrões de consumo: "O Santo Padre se afirma como um dos grandes líderes do século XXI por conseguir expressar de forma proativa e, consequentemente, positiva a inter-relação entre Igreja, Ecologia e Sociedade, promovendo uma cultura de encontro ao passo que faz um alerta mundial para que cuidemos do planeta, nossa Casa Comum. O livro apresenta algumas reflexões e pistas de ação que vão ao encontro do pensamento social da Igreja que quer que a questão ambiental esteja na agenda das paróquias, comunidades, organizações e da sociedade em geral", afirmou.No encerramento, será celebrada a santa missa de envio dos agentes da Pastoral da Ecologia, profissionais da área e participantes, simbolizando o compromisso com a defesa da vida e o cuidado com o Planeta Terra, nossa Casa Comum.
Para participar do evento, será cobrado taxa no valor de R$ 20, que inclui o livro, café e almoço, e o certificado de participação. Informações e inscrições para o evento podem ser feitas através do e-mail cursopastoraldaecologia@gmail.com, informando nome completo, telefone e e-mail de contato, paróquia ou instituição que representa, e cópia do comprovante de depósito que deverá ser enviado por e-mail até o próximo dia 10 de julho. O depósito deverá ser efetuado no Banco do Brasil, agência 2933-5, conta corrente 41.712-2, em nome de Rodrigo. C. N. Borba.
A Paróquia São José e Nossa Senhora das Dores fica na Rua Barão de Mesquita, 763, no Andaraí.
Conheça a Pastoral da Ecologia
A Pastoral da Ecologia é um serviço de pastoral social que tem como objetivo geral a evangelização, o acompanhamento e orientação pastoral de atividades inspiradas na proposta de Ecologia Integral, apresentada pela Encíclica ‘Laudato Si'’, do Papa Francisco. O documento nos exorta a uma verdadeira conversão ecológica que faça ressoar o grito da Criação e proponha, a exemplo de São Francisco, uma nova forma de relação com a irmã Terra, nossa Casa Comum.
Nesse itinerário, a pastoral busca sensibilizar e desenvolver ações em prol da defesa da vida no planeta, sobretudo aquela sob grave ameaça, propiciando maior senso de justiça ambiental e de co-responsabilidade com a preservação e proteção dos diferentes biomas, da biodiversidade e do cuidado com todos os seres. A Pastoral da Ecologia conclama a todos para a defesa irrenunciável e urgente da nossa casa comum, o Planeta Terra.
Como metodologia para levar adiante essa missão, a pastoral considera importante manter um diálogo constante e aberto com a sociedade civil e o poder público, favorecendo parcerias, articulação e coordenação de comunidades e campanhas que compartilhem estes critérios de animação pastoral para tornar a Ecologia Integral uma linha de pensamento e ação que perpasse todas as dimensões pastorais, em especial a presença pública da Igreja em sua atuação sócio-transformadora, oferecendo, sempre, um trabalho de educação na proposta da Ecologia Integral, como nos exorta o Santo Padre.
Informações sobre a Pastoral da Ecologia podem ser obtidas pelo telefone (21) 98865-9869, com José Miranda, ou pelo e-mail luame@domain.com.br.
Fonte: http://arqrio.org/noticias/detalhes/4505/inter-relacao-entre-igreja-ecologia-e-sociedade-sera-tema-de-debate
Ontem, dia 05 de junho, comemorou-se o Dia Mundial do Meio Ambiente e, com a data, a reflexão necessária sobre a adoção de uma consciência ecológica que preserve a vida em nosso planeta. Pensando nisso e aliada ao apelo do Papa Francisco para o cuidado com a Casa Comum, a Rádio América (91,1) estréia a partir de hoje a série "Laudato Si', uma adaptação para o rádio da encíclica de Francisco" com 20 capítulos sobre o cuidado com o meio ambiente. A série será transmitida de segunda a sexta-feira, às 6h e às 21h30min.
Fonte: http://aves.org.br/noticia/adaptada-para-o-radio-enciclica-laudato-si-vira-serie-na-radio-americaTambém existe a versão da REPAM, através da Cáritas Equador, na página do app iVOOX, mas meu antivírus bloqueou o download devido a presença de um código malicioso colocado por algum hacker. Não sei se já consertaram o site.Ao que parece, todas as organizações católicas que oferenciam GRATUITAMENTE a Laudato Si' - na versão áudio e em lingua portuguesa - retiraram os arquivos da internet. Uma pena, pois esta oferta catequética era maravilhosa para aqueles que não podem lê-la ou aos que preferem ouvi-la durante os afazeres diários. Se você souber italiano, a versão do Vatican News ainda funciona... #LaudatoSi #VaticanNews #REPAM
Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro inicia Jornada Ambiental pelo Vicariato Jacarepaguá
Para o Padre Marcos Vinícius, coordenador adjunto do Vicariato para a Caridade Social da Arquidiocese do Rio de Janeiro, as jornadas ambientais aproximar as diferentes realidades sociais e ambientais existentes na Cidade do Rio de Janeiro para debater educação ambiental, políticas públicas, redução dos impactos ambientais e sustentabilidade a partir da realidade da experiência das paróquias e comunidades:
De cunho fortemente político, possui como objetivo a contribuição com o processo educativo e de transformação social, gerenciado pela sociedade civil, visando à preservação, ao acesso, ao gerenciamento e à valorização da água como um direito essencial da vida e da cidadania, ampliando a compreensão e a prática da convivência sustentável e solidária com o ecossistema do semi- árido. A participação da Igreja Católica, segundo a ANA, se mistura com a de outras denominações protestantes (11%), compondo uma rede que une o governo federal, ONGs (6%), cooperativas de trabalho (6%) e entidades de base comunitária em conjunto com sindicatos de trabalhadores rurais (59%).
Particularmente, temo as distorções da doutrina católica que podem advir do mau uso do programa por sacerdotes e leigos simpatizantes à TL, tão difundida pelo semi-árido brasileiro. Entretanto, não posso desmerecer os frutos do mesmo, no auxílio à manutenção da dignidade humana em meios com tantas carências físicas.
Fundamentos do programa
I. Contribuir com o desenho e a implementação de políticas públicas focadas na mitigação dos efeitos da seca e na identificação de modelos de desenvolvimento sustentável destinados ao atendimento de famílias rurais, localizadas no semi-árido a partir do aproveitamento das águas de chuva;
II. Ofertar alternativas tecnológicas para o aproveitamento das águas de chuva, para solucionar ou amenizar o problema de escassez ou falta de água potável nas áreas rurais do semi-árido brasileiro;
III. Desenvolver e disponibilizar, para pequenas comunidades rurais difusas, técnicas e métodos de dimensionamento, construção e manejo de sistemas de abastecimento d’água de chuva (cisternas rurais);
IV. Desenvolver um processo educativo e de mobilização social, visando ampliar a compreensão e a prática de convivência sustentável com o semi-árido e a valorização da água como direito de vida, minimizando os problemas de saúde e eliminando os casos de doença por veiculação hídrica.
Este é um programa interessante que pode ser reproduzido tanto em outras zonas rurais quanto em zonas urbanas, onde não haja acesso às redes de abastecimento de água. O acesso ao saneamento básico é inalienável a cada pessoa e devem ser divulgadas ações que o promovam. Acredito que o P1MC, aliado a uma programa de divulgação e capacitação em sistemas sanitários do tipo fossa-filtro, ou do tipo fossa seca, construídos pelas mesmas pessoas capacitadas ou recapacitadas (como no caso de pedreiros, auxiliares e mestres-de-obras), possa proporcionar um grande avanço sanitário no país.
Não como solução definitiva à ausência de saneamento, mas como uma solução paliativa que permita melhores condições de saúde às pessoas, com mais tempo livre para o cuidado com a família e de seus interesses, resgatando uma parcela de vida desperdiçada na busca de água para a sobrevivência, que muitas vezes é dada em troca a políticos locais que intermediam o envio de carro-pipa, custodiando assim o desenvolvimento local.
As cisternas de placas permitem o armazenamento de água para consumo humano em reservatório protegido da evaporação e das contaminações causadas por animais e dejetos trazidos pelas enxurradas e promovem a disponibilidade hídrica de seis a oito meses. São construídas por um sistema de mutirão organizado com as famílias atendidas, que são capacitadas não apenas para as construírem, mas para realizar a manutenção periódica. Possuem uma capacidade média de 16m³, variando com o número de pessoas atendidas e as dimensões das coberturas das residências.
Os materiais necessários são: cimento, areia, ferro, arame, brita, vedacit, calhas de zinco, panos, canos e joelhos de PVC, e supercal. Com estes, são moldadas placas in loco que são unidas por uma estrutura metálica revestida por concreto. Como se pode observar, são utilizados materiais de construção comuns e de reduzido custo de aquisição. Cada cisterna é um reservatório cilíndrico, coberto e semi-enterrado que armazena a água da chuva coletada pelas calhas, que passa por uma filtragem simples na coluna coletora.
Os custos de construção variavam entre R$850,00 e R$1.300,00 (2010), que são valores superiores à renda média das populações atendidas. Por isso, há a necessidade de doações e divulgação do programa, para que mais pessoas o conheçam e o apoiem. Os manuais de construção estavam disponíveis até pouco tempo nos sites da ANA, no da ASA Brasil, no da Cáritas Brasileira e no da Campanha Clique Semi-árido, mas agora só alguns links da ASA, da EMBRAPA e da IRPAA funcionam para pesquisa - todo os demais foram desativados (Atualizado em maio/2016).
Outras publicações da IRPAA para convivência com o semi-árido em parceria com a MISEREOR podem ser encontradas aqui.
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